Suíça e o fim das medidas de prevenção

O Ministro da Saúde suíço está propondo duas variantes para os cantões. A mais radical prevê o fim da obrigatoriedade da máscara e todas as demais medidas no menor tempo possível. Berset quer suspender todas as medidas preventivas de saúde, relevantes a pandemia, o mais rápido possível.

Na quarta-feira (1), o Conselho Federal decidirá sobre a suspensão definitiva das medidas de saúde preventivas – mais precisamente: sobre a velocidade do retorno à normalidade. O ministro suíço da Saúde, Alain Berset, já indicou que vai solicitar ao Conselho Federal que converta a exigência de home office em recomendação e a abolição da quarentena. Tal medida não parece encontrar resistência nos outros departamentos.

Mas as medidas restantes também podem cair rapidamente, como ficou evidente nos últimos dias. Agora os planos são mais concretos. Segundo relatos, Berset propõe que o Conselho Federal apresente duas variantes para o empasse. Uma variante prevê a abolição escalonada das medidas restantes – com subvariantes para as etapas individuais. Na segunda variante, todas as medidas seriam levantadas de uma só vez, desde que a situação o permitisse.

Os cantões (estados) devem ter duas semanas para analisar a proposta do governo: De acordo com o plano, o Conselho Federal decidiria em 16 de fevereiro. Estão em discussão as seguintes medidas: a obrigatoriedade de obtenção de certificados, as restrições a reuniões privadas e grandes eventos e a obrigatoriedade do uso de máscaras. No caso do requisito de máscara, é concebível em uma abordagem passo-a-passo que ela seja mantida para transporte público e comércio. Com a variante “abolir tudo de uma vez”, a exigência de máscara também seria completamente abolida.

Suspensão gradual

A conferência de diretores estaduais de saúde (GDK) não quer antecipar o resultado da consulta sobre novas etapas de relaxamento, mas é bastante cética sobre a opção “tudo de uma vez”. O porta-voz do GDK, Tobias Bär, disse essa semana: “Do nosso ponto de vista, é indicado um processo de flexibilização gradual”.

A evolução da situação epidemiológica oferece boas razões para otimismo. Apesar da atividade viral extremamente elevada, a ocupação das unidades de cuidados intensivos com doentes ligados a Covid-19 tende a diminuir e a ocupação das enfermarias normais é estável. No entanto, com mais de 200 pacientes de Covid-19 nas unidades de terapia intensiva e um total de mais de 2.000 pacientes de Covid-19, os hospitais ainda estão sob muita pressão.

Do ponto de vista do GDK, “pode ser aconselhável esperar até que os casos confirmados e as hospitalizações atinjam o pico e estejam caindo de forma sustentável antes de suspender a exigência de certificado na Alemanha”, diz Bär. A obrigatoriedade de ter um certificado garante que apenas pessoas recuperadas e vacinadas se encontrem no restaurante ou no cinema. Essas pessoas estão significativamente mais protegidas contra doenças graves – especialmente se forem estimuladas.

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