Hesitação na realização de testes da vacina contra a varíola-dos-macacos
Os números de casos de varíola dos macacos estão aumentando. No entanto, não há vacinação programada na Suíça. A comunidade LGBT+ exige que uma situação-de-emergência seja declarada.
O número de casos não notificados é extremamente alto. O volume de registros nos hospitais aumentou drasticamente nas últimas semanas. Cada enfermeiro relata de dois a quatro casos por dia durante um plantão. Muitos que contraem varíola sofrem em silêncio em vez de procurar tratamento. “A maioria dos pacientes nem sabe que foram infectados com varíola dos macacos, por os sintomas serem muito diferentes”.
São relatos de pessoas que não apresentavam lesões superficiais, sinais da varíola na pele, mas gânglios linfáticos inchados, problemas intestinais e um mal-estar difuso. Alguns pacientes teriam lesões de pele no rosto, genitais ou região anal. Espremer os caroços da pele pode causar inflamação. Os sintomas geralmente aparecem alguns dias ou semanas após a infecção. O período de incubação é de 5 a 21 dias.
Na verdade, agora existe uma vacina. Foi desenvolvida pela empresa Bavarian Nordic. No entanto, o uso do medicamento ainda não foi aprovado na Suíça. É da responsabilidade da empresa farmacêutica apresentar um pedido de autorização à Swissmedic. Isso não aconteceu até agora. “A empresa de fabricação Bavarian Nordic está atualmente disposta apenas a entregar sua vacina contra a varíola dos macacos em quantidades maiores”, diz o BAG. Pedidos pequenos não seriam processados. O governo federal está, portanto, examinando a possibilidade de compras centrais. A Comissão Federal para Saúde Publica e Pandemia está preparando as recomendações.
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