Uma pessoa infectada está agora também em isolamento no cantão de Zurique. A doença chegou na semana passada na Suíça. Um caso foi registrado no sábado no cantão de Berna e um segundo na terça-feira em Genebra.
O Escritório Federal de Saúde Pública (BAG) confirmou o caso de varíola no cantão de Zurique na noite de quinta-feira (26), sem mais informações. Os casos dos cantões de Berna e Genebra são de homens que se acredita terem sido infectados no exterior. De acordo com as autoridades de saúde, eles apresentam apenas sintomas leves.
A varíola dos macacos é um primo menos perigoso da varíola, erradicada há cerca de 40 anos. A doença começa com febre alta e progride rapidamente para erupções cutâneas com crostas.
É uma doença infecciosa viral causada pelo vírus orthopox, como o BAG escreve em seu site. Em humanos, o quadro clínico tem certa semelhança com a varíola (variola major e variola minor), embora as infecções por varíola dos macacos sejam geralmente mais leves.
A doença infecciosa é transmitida de animais, presumivelmente roedores, para humanos (zoonose). A transmissão de humano para humano também é possível.
De acordo com as autoridades de saúde da UE, mais de 200 casos de varíola foram confirmados fora da África. Um total de 19 países que normalmente não têm a doença confirmaram pelo menos um caso.
“A maioria dos casos são homens jovens que se identificam como homens que fazem sexo com homens. Não houve mortes”, disse o Centro Europeu de Prevenção e Controle de Doenças (ECDC), com sede em Estocolmo, na noite de quarta-feira.
Fora dos 11 países africanos onde esta doença rara é endêmica, a maioria dos casos confirmados concentra-se atualmente em três países: Reino Unido, Espanha e Portugal – por ordem decrescente.
Jornalista